12° capitulo
POV’s Lua
O que ele ta fazendo aqui?Esse é o pior dia da minha vida,não é possível nisso.Primeiro minha irmãzinha linda,agora essa pessoa.O que ele quer?
Lua:O
que você ta fazendo aqui? – Cruzei meus braços sérios,por mais que eu
tivesse assustada e com uma pitada de medo eu nunca deixo trasparecer
YY:Vim visitar minha filha,já que você nunca mais mandou foto ou alguma noticia – Sim,era o Erik aqui na minha frente
Lua:Ah
claro,abandonou a filha e agora vem como pai carinhoso né?!Eu não nasci
ontem Erik – Arqueei minha sombrecelha,a essa hora todos já tinha feito
a roda em volta da gente.E eu pudi perceber que Mel e Chay estavam
atrás da gente,e eu vi O Arthur com uma menina bonita do lado dele.É a
fila andou
Erik:Nunca disse nem pensei nisso,so que eu sempre mandei dinheiro pra ela,você fazia questão de devolver.So me
mandou foto de quando ela fez um ano,foi quando você me localizou e
depois de cinco anos.Depois nunca mais mandou nada,eu te localizei mas
não podia voltar e agora estou aqui
Lua:Ah jura?!Não te
mandei mas nada,por que deixei de ser otaria,aquela menina boba que você
conheceu no colegial morreu,nasceu uma nova Lua,a Lua que teve que
amaducer horrores pra criar essa menina pra não virar uma puta como a
mãe dela,não me arrependo de ter pegado.Por que hoje ela é minha vida –
Eu estava me aproximando dele e ela vice-versa
Erik:Se eu podesse voltaria no tempo,não a abandonaria.. – O interrompi
Lua:Mas
não pode,e infelizmente você a abandonou,e você não pode mudar o fato
de que a Mel sentiu falta de um afeto masculino em sua vida – Eu nunca
ia permeti que a tirassem de mim
Erik:Eu sei – Ele olhou no fundo dos meus olhos – Você ta diferente – Ele deu meio sorriso
Lua:Eu
sei,cresci,amadureci,virei aquilo que eu sempre sonhei – Dito isso dei
as costas pra ele e fui até a Mel – Vamos,temos muito que conversar –
Ela assentiu e deu um selinho no Chay – Vem você também,querando ou não
você é pai dela – Sai andando
Mel:Hoje tem trabalho lá
em casa ein,revisão geral do assunto – Sai andando na frente Erik estava
na minha frente,e virei pra esperar Mel – Ah Arthur,sem levar a
piriguete ok?!Que nem da ultima vez - Meus olhos se encheram de
água,assim que eu sai,fomo até o estacionamento
Erik:Eu
sigo teu carro ok?! – Assenti,entrei no carro e dei partido,durante o
percuço tudo ficou em silencio absoluto no carro.Assim que eu cheguei
fui entrando em casa
Lua:Entra – Dei espaço pra ele sentar,sentamos eu ele e Mel
Mel:Onde
você estava esse tempo todo? – Eu ficaria em silencio – Não mandou mais
e-mail desde de novembro – Olhei incrédula pra ela,ela trocava e-mail
com ele e não me contou?
Erik:Desculpa minha
filha,estava na Africa e lá é difícil o sinal da internet – Ela assentiu
– Como é bom te ver assim frente a frente – Ele a abraçou – Mas porque
você nunca me disse que a sua tia te cuidava? – Ela não contou?
Mel:Por
que eu queria que você vinha por mim,não por ela,eu sei da historia –
Eu alhava tudo de pernas cruzadas e braços cruzados
Erik:Tudo bem,e você Lua não fala nada?!
Lua:O quer que eu fale? – Me lembrei da Roberta – A Roberta apareceu hoje – Mel me olhou assustada
Mel:O que essa mulher quer? – Mel sempre quardou rancor dela
Lua:Ela quer você pra ela – Disse simples
Mel:Mas nunca,você me criou você me deu amor,você que estava lá todo momento – Sorri
Lua:Mas ela quer,mas como diz,querer não é poder – Fiz cara de pena
Erik;Por que não perdoa ela como me perdôo?
Mel:Por que ela é uma sem coração,quando me entregou pra minha tia você precisava ver a carta – Ela disse com a voz de magoa
Erik:Mas.. – Mel o interrompeu
Mel:Mas
nada,eu nunca quero ver essa mulher – Disse emburrada,assim passamos o
dia almoçamos, e passamos a tarde conversando.Quando deu 15:00 ele foi
embora.Dez minutos depois que eu e ela estamos sentada a capainha toca
me levanto pra atender,tomo um suto.Vejo o Arthur e a nomarada dele se
beijando em frente a minha porta,meus olhos enchem de água.Ele vira e
vê,assim saio correndo pro meu quarto so escuto a Mel perguntando – TIAA
– Depois disse me afundei no meu travesseiro.
Amor&Sintonia:LuAr
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
O melhor pra min
11° Capitulo
Thur:
Namorado? Como assim?- Hm… – cocei minha nuca. – Tipo, pra valer? – porque ninguém era tão desesperado ao ponto de pedir aquilo em troca de outro favor. Quero dizer, eu o faria, se fosse pela banda, mas o faria de má vontade. Lua era bem bonitinha, mas não era meu tipo.Nem um pouco. Mas acho que me preocupei à toa. Porque então ela começou a rir.Tipo, rir de verdade. Gargalhar!
O quê? Eu estava cagado ou algo do tipo?- Você precisava ver sua cara, Arthur! – ela disse entre as risadas. – Impagável!
Uni as sobrancelhas. Do que diabos ela estava falando?
- Eu preciso que você finja ser meu namorado pro baile de inverno no próximo sábado. – ela explicou.
- Esse sábado? – perguntei, apreensivo, porque seria a festa de Micael e eu estaria mais ou menos – mais ou menos lê-se muito – de ressaca.
- Não, no próximo. Depois do show de sexta de vocês.
- O show com mais de 200 pessoas, certo? – perguntei, me certificando de que ela iria mesmo me ajudar.
- Sim, o show com mais de 200 pessoas… – ela revirou os olhos. Aquilo estava ficando frequente. Eu era tão repulsivo assim? Porque se fosse, não era recíproco. Sim, ela era muito estranha, mas não era feia.
Mas por que eu estou falando da aparência dela mesmo?
- É, acho que isso eu posso fazer. – concordei, mais feliz do que uma cadela no cio.Hm… O quão gay isso ficou?
- Mas não é só isso, Arthur. – ela disse, e foi minha vez de virar os olhos. Eu sabia! Quando a esmola é demais até santo desconfia.
- Do que mais você precisa? – perguntei, sentando-me novamente. Tinha a impressão de que aquela conversa seria longa.
- Alguma noção de estilo. – ela respondeu, passando a língua pelo lábio inferior, distraída. E não sei por que, mas esse ato em particular prendeu minha atenção, e eu me arrepiei todo. O que era bizarro, porque garotas passavam a língua na boca especificamente para mim todos os dias. Porque uma punk esquisita causaria o efeito que causou, quando o fez sem nenhuma segunda intenção?Sei lá… Talvez fosse o sono.Sim, com certeza era o sono.
- Não sei do que você está falando… – respondi. Por que diabos todos queriam minha ajuda com roupas? Eu nem era tão bom assim, eu só… Sabia escolher as cores.Isso era muito veado ou veado demais?
- Eu acho que você sabe muito bem do que eu tô falando. – ela se levantou, colocando a mochila nas costas. – E essas são minhas condições. Faço sua banda virar sucesso se você fingir ser meu namorado e me ajudar no quesito roupas. Você tem até amanhã pra pensar.E então ela se foi, me deixando ali, sozinho.
12° Capitulo
Girls:
- Você o quê? – Sophia perguntou, abrindo a boca.
- Eu aceitei. – suspirei, derrotada. – É o único jeito de impressionar minha mãe… Thur é daquele tipo de menino que impressiona qualquer um.
- Com certeza. – Rayanna ofegou, olhando fixamente para o final do corredor. Acompanhei seu olhar e observei Micael, Pedro, Chay e Thur virarem o corredor. Chay vinha abraçado com uma loirinha do primeiro ano, Pedro e Micael conversavam e Thur andava desleixado, com as mãos nos bolsos e uma postura de fodão. Quando me percebeu parada no armário, olhando pra ele, saiu de perto dos amigos e se aproximou de mim.
E isso não fez meu coração disparar.
Não mesmo.
- Oi. – ele disse, acenando para as meninas. – E aí, nerd. – disse, dando um peteleco no meu nariz.
- Oi. – respondi, imediatamente me arrependendo de ter aceito aquela proposta.
Eu havia, por um momento, me esquecido do quanto o odiava, e de o quanto odiava aquela postura de eu-sou-foda-mesmo. Mas nem eu sabia explicar o que havia acontecido! Na noite anterior ele estava tão… Fofo.
Droga de hormônios!
- Então, eu andei pensando… – ele se curvou e sussurrou, seu hálito gelado soprando na minha bochecha. – Vou aceitar suas condições.
- Hm… – murmurei.
É, não tinha mais volta.
Droga de hormônios!
- Beleza… Eu só preciso dar umas ligações… – mordi a boca, pensando no que faria primeiro. – Vocês já têm alguma música?
- Sim, temos umas cinco. – Micael respondeu por Thur, chegando perto de nós. Sophia, ao meu lado, estremeceu. – Mas boas mesmo só duas. Depois da Chuva e Tchau Pra Você.
- Cala boca, Blackout é muito boa! – Pedro exclamou.
- É… Um bom nome. – Rayanna concordou, ficando vermelha logo em seguida.
- Viu só, ela gostou. – Pedro sorriu como uma criancinha.
Olhei de relance para ela, e sabia que estava se punindo mentalmente por ter aberto a boca perto dos garotos. Mel olhava para o chão, mais especificamente para a Nike cano médio de Chay, e Sophia parecia uma estátua.
Virei os olhos.
Minhas amigas podiam ser bem patéticas quando queriam.
- Beleza vou marcar um horário no estúdio, provavelmente vocês já gravem hoje… Vocês tem MySpace?
- Sim, senhora! – Micael disse, batendo continência. Sophia riu, e, pela primeira vez em todos aqueles anos de paixão platônica, ele olhou diretamente para ela, que ficou mais vermelha que um pimentão.
Mas eu não posso dizer que ele parou de sorrir.
- Mas ele tá um pouco… Preto. – Chay entortou a boca. – Tipo, nenhum de nós sabe mexer naquilo.
Ou nenhum deles teve tempo de mexer, entre as festas e as ressacas.
Mas é claro que eu não disse aquilo. Eu ainda queria o meu carro.
- Tudo bem, eu mesma posso dar um up nele hoje à noite. – disse, anotando mentalmente tudo que deveria fazer.
- Muito obrigado por nos ajudar, Lua. – Micael agradeceu.
Se ele soubesse o porquê de eu estar ajudando, não estaria agradecendo. Estaria rindo como um hiena. Mas ele não sabia. Pelo menos eu pedia a Deus que não soubesse.
Olhei para Thur com o canto dos olhos. Ele estava um pouco lento demais, olhando para algumas meninas do primeiro ano que passavam, então eu sabia, com certeza, que ele havia bebido antes de vir à escola. Não que eu soubesse que quando seu cabelo estava mais bagunçado do que o normal e seus olhos estavam vermelhos ele estava chapado. Nada disso! Era só uma coisa… Óbvia demais.
- Lua? – Sophia estalou os dedos na minha frente. Balancei a cabeça, piscado os olhos várias vezes. – Eles já foram… Você está bem?
Hm… Levando em consideração de que as próximas duas semanas seriam um desastre, que meus hormônios estavam impedindo a oxigenação do meu cérebro e que eu não sabia no que diabos Thur poderia me ajudar de verdade, além de ficar chapado e dizer que meus peitos ficariam bem em determinado vestido, não. Eu não estava bem.
Mas quem disse que eu me importava?
Thur:
Namorado? Como assim?- Hm… – cocei minha nuca. – Tipo, pra valer? – porque ninguém era tão desesperado ao ponto de pedir aquilo em troca de outro favor. Quero dizer, eu o faria, se fosse pela banda, mas o faria de má vontade. Lua era bem bonitinha, mas não era meu tipo.Nem um pouco. Mas acho que me preocupei à toa. Porque então ela começou a rir.Tipo, rir de verdade. Gargalhar!
O quê? Eu estava cagado ou algo do tipo?- Você precisava ver sua cara, Arthur! – ela disse entre as risadas. – Impagável!
Uni as sobrancelhas. Do que diabos ela estava falando?
- Eu preciso que você finja ser meu namorado pro baile de inverno no próximo sábado. – ela explicou.
- Esse sábado? – perguntei, apreensivo, porque seria a festa de Micael e eu estaria mais ou menos – mais ou menos lê-se muito – de ressaca.
- Não, no próximo. Depois do show de sexta de vocês.
- O show com mais de 200 pessoas, certo? – perguntei, me certificando de que ela iria mesmo me ajudar.
- Sim, o show com mais de 200 pessoas… – ela revirou os olhos. Aquilo estava ficando frequente. Eu era tão repulsivo assim? Porque se fosse, não era recíproco. Sim, ela era muito estranha, mas não era feia.
Mas por que eu estou falando da aparência dela mesmo?
- É, acho que isso eu posso fazer. – concordei, mais feliz do que uma cadela no cio.Hm… O quão gay isso ficou?
- Mas não é só isso, Arthur. – ela disse, e foi minha vez de virar os olhos. Eu sabia! Quando a esmola é demais até santo desconfia.
- Do que mais você precisa? – perguntei, sentando-me novamente. Tinha a impressão de que aquela conversa seria longa.
- Alguma noção de estilo. – ela respondeu, passando a língua pelo lábio inferior, distraída. E não sei por que, mas esse ato em particular prendeu minha atenção, e eu me arrepiei todo. O que era bizarro, porque garotas passavam a língua na boca especificamente para mim todos os dias. Porque uma punk esquisita causaria o efeito que causou, quando o fez sem nenhuma segunda intenção?Sei lá… Talvez fosse o sono.Sim, com certeza era o sono.
- Não sei do que você está falando… – respondi. Por que diabos todos queriam minha ajuda com roupas? Eu nem era tão bom assim, eu só… Sabia escolher as cores.Isso era muito veado ou veado demais?
- Eu acho que você sabe muito bem do que eu tô falando. – ela se levantou, colocando a mochila nas costas. – E essas são minhas condições. Faço sua banda virar sucesso se você fingir ser meu namorado e me ajudar no quesito roupas. Você tem até amanhã pra pensar.E então ela se foi, me deixando ali, sozinho.
12° Capitulo
Girls:
- Você o quê? – Sophia perguntou, abrindo a boca.
- Eu aceitei. – suspirei, derrotada. – É o único jeito de impressionar minha mãe… Thur é daquele tipo de menino que impressiona qualquer um.
- Com certeza. – Rayanna ofegou, olhando fixamente para o final do corredor. Acompanhei seu olhar e observei Micael, Pedro, Chay e Thur virarem o corredor. Chay vinha abraçado com uma loirinha do primeiro ano, Pedro e Micael conversavam e Thur andava desleixado, com as mãos nos bolsos e uma postura de fodão. Quando me percebeu parada no armário, olhando pra ele, saiu de perto dos amigos e se aproximou de mim.
E isso não fez meu coração disparar.
Não mesmo.
- Oi. – ele disse, acenando para as meninas. – E aí, nerd. – disse, dando um peteleco no meu nariz.
- Oi. – respondi, imediatamente me arrependendo de ter aceito aquela proposta.
Eu havia, por um momento, me esquecido do quanto o odiava, e de o quanto odiava aquela postura de eu-sou-foda-mesmo. Mas nem eu sabia explicar o que havia acontecido! Na noite anterior ele estava tão… Fofo.
Droga de hormônios!
- Então, eu andei pensando… – ele se curvou e sussurrou, seu hálito gelado soprando na minha bochecha. – Vou aceitar suas condições.
- Hm… – murmurei.
É, não tinha mais volta.
Droga de hormônios!
- Beleza… Eu só preciso dar umas ligações… – mordi a boca, pensando no que faria primeiro. – Vocês já têm alguma música?
- Sim, temos umas cinco. – Micael respondeu por Thur, chegando perto de nós. Sophia, ao meu lado, estremeceu. – Mas boas mesmo só duas. Depois da Chuva e Tchau Pra Você.
- Cala boca, Blackout é muito boa! – Pedro exclamou.
- É… Um bom nome. – Rayanna concordou, ficando vermelha logo em seguida.
- Viu só, ela gostou. – Pedro sorriu como uma criancinha.
Olhei de relance para ela, e sabia que estava se punindo mentalmente por ter aberto a boca perto dos garotos. Mel olhava para o chão, mais especificamente para a Nike cano médio de Chay, e Sophia parecia uma estátua.
Virei os olhos.
Minhas amigas podiam ser bem patéticas quando queriam.
- Beleza vou marcar um horário no estúdio, provavelmente vocês já gravem hoje… Vocês tem MySpace?
- Sim, senhora! – Micael disse, batendo continência. Sophia riu, e, pela primeira vez em todos aqueles anos de paixão platônica, ele olhou diretamente para ela, que ficou mais vermelha que um pimentão.
Mas eu não posso dizer que ele parou de sorrir.
- Mas ele tá um pouco… Preto. – Chay entortou a boca. – Tipo, nenhum de nós sabe mexer naquilo.
Ou nenhum deles teve tempo de mexer, entre as festas e as ressacas.
Mas é claro que eu não disse aquilo. Eu ainda queria o meu carro.
- Tudo bem, eu mesma posso dar um up nele hoje à noite. – disse, anotando mentalmente tudo que deveria fazer.
- Muito obrigado por nos ajudar, Lua. – Micael agradeceu.
Se ele soubesse o porquê de eu estar ajudando, não estaria agradecendo. Estaria rindo como um hiena. Mas ele não sabia. Pelo menos eu pedia a Deus que não soubesse.
Olhei para Thur com o canto dos olhos. Ele estava um pouco lento demais, olhando para algumas meninas do primeiro ano que passavam, então eu sabia, com certeza, que ele havia bebido antes de vir à escola. Não que eu soubesse que quando seu cabelo estava mais bagunçado do que o normal e seus olhos estavam vermelhos ele estava chapado. Nada disso! Era só uma coisa… Óbvia demais.
- Lua? – Sophia estalou os dedos na minha frente. Balancei a cabeça, piscado os olhos várias vezes. – Eles já foram… Você está bem?
Hm… Levando em consideração de que as próximas duas semanas seriam um desastre, que meus hormônios estavam impedindo a oxigenação do meu cérebro e que eu não sabia no que diabos Thur poderia me ajudar de verdade, além de ficar chapado e dizer que meus peitos ficariam bem em determinado vestido, não. Eu não estava bem.
Mas quem disse que eu me importava?
Opera
.. Opera Capítulo 9 -
" O essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração !"
Saint Exupéry
Londres; Oxford Street; Sábado; 7:17 da noite;
“Ei, Nick.
Você deve estar estranhando minha demora pra lhe escrever alguma coisa. A verdade é que eu não sabia exatamente o que escrever. Agora eu sei...
Se há alguma coisa que mexeu comigo e que eu aprendi vindo pra Inglaterra é que você deve cuidar muito bem do seu amor... Antes que ele escape por entre seus dedos ou se vá para sempre. É uma lição bonita, não? Pra quem ainda tem tempo de aplicá-la... Eu, felizmente, tenho.
Hoje mesmo estava lembrando de você. Não que eu já não faça isso frequentemente, mas hoje foi especial. Era como se você estivesse aqui... Fiquei com saudades. Queria te ver...
Bem, acho que já tenho que ir. Rod e o tio estão me chamando na cozinha.
Espero notícias e... Nick...
Nunca se esqueça que eu te amo,
Luinha.”
A garota desligou o computador, passando os dedos entre os cabelos lisos e suspirando. Estava sentada à cama, onde tinha passado um bom tempo pensando nas palavras de Thur:“Somos separados por um abismo muito maior que o oceano”.
O namorado estava no Brasil. Ainda pensava nele antes de dormir, e era uma figura que sempre aparecia em seus sonhos.
Não podia dizer com toda certeza que o amava, afinal, o que era o amor? Mas com certeza ele era alguém que significava algo especial pra ela. A quem ela tinha um carinho imenso.
Calçou os chinelos e desceu as escadas para a cozinha, assim que tio John gritou por ela novamente.
Londres; Dockland; Sábado; 7:23 da noite;
“Você em seu mundo, separado do meu por um abismo. Ouça, me chame e eu voarei para seu o mundo distante.” Estava sentado a frente da vidraça, com o cachorro Spike.
A voz de Lua ecoava por sua cabeça, traduzindo uma música que tinha um significado tão peculiar pra ele. ‘Voarei para o seu mundo distante.’ Pensou, fechando os olhos e se perdendo em lembranças.
“- Hey, qual é. Pare de se fazer de difícil. – disse dando um sorriso tarado, seguindo-a em direção aos fundos do ginásio. Era após um jogo de campeonato de futebol dos Eagles. Estava completamente escuro.
A garota vestia o uniforme azul e branco de torcida da escola: colado e curto. Esboçava um sorriso maroto, fazendo sinal com o dedo para que ele a acompanhasse.
- Nem vem, Aguiar. Você acha que tem alguma chance comigo? – deu uma gargalhada alta. – Sou demais pro seu caminhãozinho.
O garoto viu-a escorar na parede, postando-se a sua frente. Estavam sozinhos ali, e os únicos sons que preenchiam o local, fora a voz dos dois, era da música do campo, bem longe de onde estavam.
- É isso o que vamos ver. – Thur espalmou as mãos em sua cintura, juntando seus lábios. Sentia a garota sorrir enquanto suas línguas se tocavam rapidamente.”
- Acabou, amigão. – observava as luzes de Londres. A vidraça era como um grande espelho que ocupava uma parede inteira. Olhou os carros passando andares a baixo... Muito a baixo. Teve um pensamento que fez o coração acelerar. É... Talvez fosse o que devesse fazer.
“- Você não sabe nada sobre mim.
- Que tal começar a me contar? – ela deu um sorriso doce”
‘Essa garota...’ Sorriu sombriamente, passando as mãos pelos pêlos dourados do cachorro.
- Tudo é negro para minha vista se você não está comigo, aqui. – traduziu outra parte que lembrava da música, cerrando os olhos antes que começassem a arder.
O cômodo ficou em silêncio durante um largo momento, até que uma voz conhecida e esganiçada rompesse por seus ouvidos.
- Mar-ga-ri-da! – ouviu pancadas na porta do apartamento. – Trouxe pizza pra gente comer. Vai abrir ou não?
Levantou-se amargamente, dando passos pesados naquela direção.
- Às vezes você é um pouco irritante demais, Duan. – disse abrindo a porta e já vendo o rapaz entrar à vontade. Thur estava sem camisa, com uma calça de pijama longa e cinza.
- Pizza de peperoni. Sua favorita, não? – o loiro colocou a caixa com a pizza em cima de uma bancada de mármore improvisada na “cozinha”. – Você está um pouco pra baixo, achei melhor eu, em toda minha gostosura, vir aqui te animar.
- Hm. – respondeu desinteressado, sentando-se, assim como o amigo, em um dos bancos em frente à bancada.
- Olha que delícia. Ardidinha. – Duan abriu o pacote, deixando o cheiro se espalhar pelo ambiente e o cachorro inflar as narinas com o aroma.
Esse pegou um pedaço sem cerimônias e encheu a boca com o mesmo, sorrindo satisfeito.Arthur, enquanto isso, se lembrava de um pequeno momento vivido na escola, e não hestiou em perguntar sem mais nem menos:
- De onde você a conhece? – apoiou o cotovelo na bancada.
- Quem? - Duan perguntou com a boca cheia, pensando se tinha perdido parte do assunto.
- Lua.
- Ah. Ela é amiga da Mel. – balançou os ombros. Thur sentiu o coração bombear calor pro resto do corpo.
- Só isso? - arqueou uma das sobrancelhas, estranhando sua própria curiosidade.
- Ela é muito gata. – o loiro voltou a dar uma mordida cheia na fatia. – Por quê? Está interessado? Senão é toda sua...
- Não. Pode ficar se quiser. – respondeu friamente.
O amigo estava com a bochecha cheia, analisando-o e medindo a verdade em suas palavras. Como não viu hesitação, apenas ignorou e continuou com seu lanche.
Londres; Highgate High School; Segunda-feira; 10:30 da manhã;
Estava na hora da troca de horários na Highgate High School. Os alunos foram para os corredores em direção a seus armários, para trocar seus livros e mudar de sala.
- Borges! – o rapaz ouviu Sophia gritar, acelerando ainda mais os passos para longe dela. –Borges! – sua voz estava furiosa, assim como sua mão, que lhe agarrou o braço forçando-o a se virar pra ela.
A garota olhou com um misto de nojo, pena e raiva para o corte na sobrancelha do menino.
- Ethan me contou o que aconteceu... COMO ASSIM você se atreve a bater no meu namorado? Sem mais nem menos? – colocou as duas mãos na cintura. – Você bebe?
- Bebo. – mica disse tão irritado quanto. – Mas ele mereceu. E aposto também que o namoradinho não contou a história inteira...
- Que história inteira? – Sop franziu o nariz, com a voz já estridente.
- Olha isso antes de falar alguma coisa. Se você é tão boa, já devia ter suspeitado. – Micael disse alto, tirando do bolso o celular e mostrando para a garota uma foto: Ethan agarrando-se com outra no canto do pub. – Se quiser, pode conferir a data. Tirei porque depois não ia ter como provar.
- Isso é... – a voz dela falhou. Seus olhos ficaram quentes e marejados.
- Você é uma corna, e eu só te fiz um favor. – mica expirou mais devagar, esperando alguma reação dela como um beijo, ou no mínimo um "obrigada", que acabou por sair completamente contrária. Sophia meteu-lhe um tapa no rosto.
- Corna duas vezes, então. – disse com a voz embargada pelo choro e saindo de perto dele com passos acelerados.
- Lindo quinteto de dedos na sua bochecha, mica. – Rod comentou na hora do intervalo, fazendo Chay gargalhar. Mel e Lua estavam na fila da cantina.
- Ela não acredita em mim. – resmungou.
- Eu também não acreditaria. – Chay manifestou-se. – Dadas as circunstâncias...
- Estou dizendo, dude. Armaram pra mim. Eu não fiz aquilo!
- Ok, mica. – Rod fez cara de tédio. – Vamos supor que você não tenha bebido e feito aquilo sem pensar. Quem teria armado pra você e com que propósito?
- Eu não bebi. – o garoto expirou impaciente. – Primeiro porque mesmo estando bêbado eu tenho consciência dos meus atos... Ou pelo menos me lembro deles... E segundo porque no dia seguinte nem de ressaca eu estava.
- Tudo bem, gênio. – Chay encheu a boca de batatas fritas. – Quem armou pra você, então?
- Kimberly. – disse o nome com raiva.
- Por que ela teria feito isso?
- Porque... Ela. Gosta. De mim. Oras! – falou soletrado, fazendo com que os amigos o encarassem durante um tempo, depois caindo na gargalhada.
- Custamos a acreditar que a Sophia caiu na sua laia, dude. Kimberly já é demais. – Marques colocou a mão no abdômen.
- Luinha... – Mel disse segurando o braço da garota enquanto estavam na fila, fazendo-a a encarar. – Preciso conversar com você.
- Diga.
- Eu... – media palavras. – Meio que... Preciso da sua ajuda.
- Estou a sua disposição. – a outra deu um sorriso meigo. – Em quê precisa? Literatura? História? Problemas amorosos com Chay? – brincou, fazendo a amiga rolar os olhos. Depois de algum tempo em silêncio, o semblante de Mel se alterou completamente, do brincalhão para o sério.
- É um assunto... Grave. – abaixou o tom de voz.
- Ok, você está começando a me preocupar... – O que poderia ser?
- “É uma infelicidade da época que os loucos guiem os cegos.” – Thur disse sentado ao lado de Lua, na aula de literatura. Suas cadeiras estavam juntas e eles tinham conseguido manter uma conversa agradável sobre o trabalho, até então. – Gosto de Shakespeare.
- Eu também. – a garota apoiou o cotovelo na mesa e o rosto na mão. – Era uma pessoa que sabia o que dizia... – um breve silêncio se instalou entre os dois.
Lua relembrou os dias anteriores, pensando no quanto tinha se sentido bem ao receber a carona de Arthur. O quanto tinha se sentido aconchegada ao seu lado. O quanto tinha se sentido estranha ao ouvi-lo pronunciar certas palavras...
- Thur?
- Hm?
- Qual é o abismo? – perguntou simplesmente, fazendo o rapaz olhá-la de rabo de olho.
Ele estava como sempre: cabelos bagunçados, bochechas levemente rosadas, mangas da blusa social arregaçadas, olhos duros. Frios, foscos. Pareciam guardar algum mistério, segredo...
Arthur sempre fora um dos “queridinhos” das meninas, apesar de que agora, maioria delas - pelo menos as prudentes - resolvia ficar longe dele. Não entendia Lua. Não entendia a curiosidade da garota por sua vida. Não entendia seu sorriso sempre meigo, apesar de tratá-la com frieza. E o que menos entendia era sua atração quase magnética por ela... Por que ela?
Ficou em silêncio, obviamente deixando claro que se sentiria desconfortável respondendo aquela pergunta. Oh, desconfortável era eufemismo...
- É a vida e a morte, Arthur? – perguntou pesarosa. O garoto sentiu o coração descompassar, apenas tendo uma reação: virar seu olhar pra frente. Lua soltou um suspiro pesado ao vê-lo fazer isso.
As garotas estavam sentadas na grama perto do ginásio, matando o quarto horário. Kimberly fixava o vazio enquanto Brittany acendia o isqueiro e dava uma tragada no cigarro em seus dedos.
- Merda. – a primeira balbuciou, tacando uma pedrinha a metros de distância. – Tomara que aquele cara nunca nos procure de novo.
- Ele não vai, Kim. – a loira revirou os olhos, como se fosse óbvio. – Ele tem tanto a perder quanto nós.
- Por que mesmo nos metemos nessa merda de situação?
- Os fins justificam os meios. – soltou a fumaça.
- Você ainda acha que o Aguiar vai te querer depois de tudo? – perguntou quase inocentemente, fazendo a amiga tirar as costas da parede para encará-la.
- Óbvio que vai! Ele não sabe de nada... Nem vai ficar sabendo. – respondeu nervosa. – Ele é meu, Kimberly.
- Quem me dera saber como é amar alguém... – Kimberly deu uma risada abafada.
A morena deu uma olhada no local tendo uma lembrança: talvez o início de tudo aquilo...
“- Olha lá, Brit! – falou boquiaberta, chegando cautelosa atrás do ginásio.
- Não acredito. – a amiga deu uma risada de deboche. O céu já estava negro. – Ele com a... Iv?
As duas observavam um casal que se beijava intensamente e que vez ou outra deixavam as mãos percorrerem livremente o corpo do outro.
- Vaca. – a loira rosnou por entre os dentes, observando o garoto puxar a blusa da menina pra cima.
- Wow! As coisas estão esquentando por aqui... – Kimberly deu uma risada pervertida. – Vamos embora, Brittany.
- Coitada da Iv, se ela acha que vai ficar por isso mesmo. – murmurou, antes de virar as costas e se afastar.”
A sala de aula estava uma paz aquela hora...
- Okay, Mel. Desembucha antes que o Rod pire com a minha demora. – Lua cruzou os braços ao se sentar do lado da amiga, no fim do horário.
Mel prendeu os cabelos longos em um coque, sentindo um suor gelado brotar em seu pescoço. Talvez não fosse tarefa dela tratar desse tipo de assunto com a menina, mas ela precisava saber o que queria... E seria com a ajuda dela.
- Luinha... Você já ouviu falar... – pigarreou. – De Ivane Whinsky? – falou um pouco mais baixo, vendo que algumas pessoas ainda estavam na sala.
Lua encarou-a durante um largo momento, depois deu um suspiro pesado e respondeu:
- Já. – Mel expirou rapidamente, aliviada ao saber que não seria a primeira a tocar naquele assunto.
- O que, exatamente, você sabe sobre ela?
- Não muito. – Luinha olhou-a preocupada, depois deixou seu olhar cair. – Ela era sua amiga e da ex-namorada do mica. Foi assassinada ano passado e se parecia muito comigo... Só.
- Você é a cara dela. – a garota deu ênfase.
- Não entendo o que eu possa te ajudar com relação a isso... – Luinha estava confusa.
- Você... – Melzinha analisou a última pessoa que saia da sala, deixando-as sozinhas. – Tem idéia de como ela morreu? – Lua balançou a cabeça para os dois lados, em negação. – Ela levou um tiro... À queima roupa.
A menina dos cabelos escuros engoliu a seco. Era um jeito horrível de se morrer... Uma morte brutal. Rápida.
- Ainda não entendo. – disse com a voz falha. – Quem... A matou?
O silêncio reinou pelo ambiente enquanto Luinha se perdia em perguntas, fixando seu olhar nos olhos pesarosos de Mel.
- Chay, eu ainda não entendo porque me chamou aqui. – Rod disse mordendo um cachorro-quente, na lanchonete em frente à escola.
- Queria ficar a sós com você... – Chay brincou, fazendo o amigo dar o dedo e em seguida, gargalhando.
- Sério, dude. O que foi? – encarou-o desconfiado.
- Mel está conversando com a Luinha...
- E...?
- Sobre a Iv. – disse devagar, fazendo com que Rod se engasgasse.
- Por quê? - ele perguntou entre soluços.
- Escute tudo antes de dar palpite, okay, mate? – o outro perguntou com cautela.
- Festinha na sua casa? – Duan perguntou, sentado a duas mesas dos outros dois rapazes, na lanchonete. Estava conversando com o capitão e o zagueiro do time de futebol.
- É, meu chapa. Morar sozinho tem suas vantagens... – Bennet gargalhou.
- Ótimo. – o loiro deu de ombros. – Que dia?
- Sexta à noite. Chame quantas pessoas quiser. – sorriu maliciosamente. – Quanto mais melhor.
O garoto andava inexpressivo até o Audi preto, passando pela grama do pátio da escola. Incomodava-se com o barulho. Incomodava-se com as pessoas. Incomodava-se com o ambiente...
- Thur! – ouviu uma voz feminina gritá-lo.
‘Merda’, pensou antes de olhar friamente por cima dos ombros.
- Por que não me ligou depois? – a garota dos cabelos loiros e longos fez bico. Ela tinha os olhos muito azuis e um rosto que, se não fossem as circunstâncias, ele acharia bonito.
- Depois de quê, Brit? - estava completamente impaciente.
- Você sabe... – ela o abraçou pela cintura, sorrindo insinuante.
- Brittany, olha... Eu estou sem tempo agora. Não posso conversar. – afastou seus braços e continuou seguindo para o veículo, deixando uma menina furiosa pra trás.
'As coisas não serão novamente assim... Não mesmo!', ela pensou, soltando quase um rugido.
- Ninguém sabe ao certo... – Mel respondeu, depois de alguns largos segundos em silêncio.
- Como assim ninguém sabe? Ninguém foi preso? A polícia não foi atrás do culpado? – Lua assustou-se.
- Até que foi... Um jardineiro. Mas não acredito na culpa dele...
- Melzinha! – a garota levou a mão a boca. – Quer dizer que o criminoso pode estar à solta?
- Ele está à solta. – Mel enrijeceu o maxilar, estreitando os olhos. Lua sentiu o coração bombear mais fortemente com a declaração.
- Como você tem certeza? – perguntou baixo.
- Eu o vi.
" O essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração !"
Saint Exupéry
Londres; Oxford Street; Sábado; 7:17 da noite;
“Ei, Nick.
Você deve estar estranhando minha demora pra lhe escrever alguma coisa. A verdade é que eu não sabia exatamente o que escrever. Agora eu sei...
Se há alguma coisa que mexeu comigo e que eu aprendi vindo pra Inglaterra é que você deve cuidar muito bem do seu amor... Antes que ele escape por entre seus dedos ou se vá para sempre. É uma lição bonita, não? Pra quem ainda tem tempo de aplicá-la... Eu, felizmente, tenho.
Hoje mesmo estava lembrando de você. Não que eu já não faça isso frequentemente, mas hoje foi especial. Era como se você estivesse aqui... Fiquei com saudades. Queria te ver...
Bem, acho que já tenho que ir. Rod e o tio estão me chamando na cozinha.
Espero notícias e... Nick...
Nunca se esqueça que eu te amo,
Luinha.”
A garota desligou o computador, passando os dedos entre os cabelos lisos e suspirando. Estava sentada à cama, onde tinha passado um bom tempo pensando nas palavras de Thur:“Somos separados por um abismo muito maior que o oceano”.
O namorado estava no Brasil. Ainda pensava nele antes de dormir, e era uma figura que sempre aparecia em seus sonhos.
Não podia dizer com toda certeza que o amava, afinal, o que era o amor? Mas com certeza ele era alguém que significava algo especial pra ela. A quem ela tinha um carinho imenso.
Calçou os chinelos e desceu as escadas para a cozinha, assim que tio John gritou por ela novamente.
Londres; Dockland; Sábado; 7:23 da noite;
“Você em seu mundo, separado do meu por um abismo. Ouça, me chame e eu voarei para seu o mundo distante.” Estava sentado a frente da vidraça, com o cachorro Spike.
A voz de Lua ecoava por sua cabeça, traduzindo uma música que tinha um significado tão peculiar pra ele. ‘Voarei para o seu mundo distante.’ Pensou, fechando os olhos e se perdendo em lembranças.
“- Hey, qual é. Pare de se fazer de difícil. – disse dando um sorriso tarado, seguindo-a em direção aos fundos do ginásio. Era após um jogo de campeonato de futebol dos Eagles. Estava completamente escuro.
A garota vestia o uniforme azul e branco de torcida da escola: colado e curto. Esboçava um sorriso maroto, fazendo sinal com o dedo para que ele a acompanhasse.
- Nem vem, Aguiar. Você acha que tem alguma chance comigo? – deu uma gargalhada alta. – Sou demais pro seu caminhãozinho.
O garoto viu-a escorar na parede, postando-se a sua frente. Estavam sozinhos ali, e os únicos sons que preenchiam o local, fora a voz dos dois, era da música do campo, bem longe de onde estavam.
- É isso o que vamos ver. – Thur espalmou as mãos em sua cintura, juntando seus lábios. Sentia a garota sorrir enquanto suas línguas se tocavam rapidamente.”
- Acabou, amigão. – observava as luzes de Londres. A vidraça era como um grande espelho que ocupava uma parede inteira. Olhou os carros passando andares a baixo... Muito a baixo. Teve um pensamento que fez o coração acelerar. É... Talvez fosse o que devesse fazer.
“- Você não sabe nada sobre mim.
- Que tal começar a me contar? – ela deu um sorriso doce”
‘Essa garota...’ Sorriu sombriamente, passando as mãos pelos pêlos dourados do cachorro.
- Tudo é negro para minha vista se você não está comigo, aqui. – traduziu outra parte que lembrava da música, cerrando os olhos antes que começassem a arder.
O cômodo ficou em silêncio durante um largo momento, até que uma voz conhecida e esganiçada rompesse por seus ouvidos.
- Mar-ga-ri-da! – ouviu pancadas na porta do apartamento. – Trouxe pizza pra gente comer. Vai abrir ou não?
Levantou-se amargamente, dando passos pesados naquela direção.
- Às vezes você é um pouco irritante demais, Duan. – disse abrindo a porta e já vendo o rapaz entrar à vontade. Thur estava sem camisa, com uma calça de pijama longa e cinza.
- Pizza de peperoni. Sua favorita, não? – o loiro colocou a caixa com a pizza em cima de uma bancada de mármore improvisada na “cozinha”. – Você está um pouco pra baixo, achei melhor eu, em toda minha gostosura, vir aqui te animar.
- Hm. – respondeu desinteressado, sentando-se, assim como o amigo, em um dos bancos em frente à bancada.
- Olha que delícia. Ardidinha. – Duan abriu o pacote, deixando o cheiro se espalhar pelo ambiente e o cachorro inflar as narinas com o aroma.
Esse pegou um pedaço sem cerimônias e encheu a boca com o mesmo, sorrindo satisfeito.Arthur, enquanto isso, se lembrava de um pequeno momento vivido na escola, e não hestiou em perguntar sem mais nem menos:
- De onde você a conhece? – apoiou o cotovelo na bancada.
- Quem? - Duan perguntou com a boca cheia, pensando se tinha perdido parte do assunto.
- Lua.
- Ah. Ela é amiga da Mel. – balançou os ombros. Thur sentiu o coração bombear calor pro resto do corpo.
- Só isso? - arqueou uma das sobrancelhas, estranhando sua própria curiosidade.
- Ela é muito gata. – o loiro voltou a dar uma mordida cheia na fatia. – Por quê? Está interessado? Senão é toda sua...
- Não. Pode ficar se quiser. – respondeu friamente.
O amigo estava com a bochecha cheia, analisando-o e medindo a verdade em suas palavras. Como não viu hesitação, apenas ignorou e continuou com seu lanche.
Londres; Highgate High School; Segunda-feira; 10:30 da manhã;
Estava na hora da troca de horários na Highgate High School. Os alunos foram para os corredores em direção a seus armários, para trocar seus livros e mudar de sala.
- Borges! – o rapaz ouviu Sophia gritar, acelerando ainda mais os passos para longe dela. –Borges! – sua voz estava furiosa, assim como sua mão, que lhe agarrou o braço forçando-o a se virar pra ela.
A garota olhou com um misto de nojo, pena e raiva para o corte na sobrancelha do menino.
- Ethan me contou o que aconteceu... COMO ASSIM você se atreve a bater no meu namorado? Sem mais nem menos? – colocou as duas mãos na cintura. – Você bebe?
- Bebo. – mica disse tão irritado quanto. – Mas ele mereceu. E aposto também que o namoradinho não contou a história inteira...
- Que história inteira? – Sop franziu o nariz, com a voz já estridente.
- Olha isso antes de falar alguma coisa. Se você é tão boa, já devia ter suspeitado. – Micael disse alto, tirando do bolso o celular e mostrando para a garota uma foto: Ethan agarrando-se com outra no canto do pub. – Se quiser, pode conferir a data. Tirei porque depois não ia ter como provar.
- Isso é... – a voz dela falhou. Seus olhos ficaram quentes e marejados.
- Você é uma corna, e eu só te fiz um favor. – mica expirou mais devagar, esperando alguma reação dela como um beijo, ou no mínimo um "obrigada", que acabou por sair completamente contrária. Sophia meteu-lhe um tapa no rosto.
- Corna duas vezes, então. – disse com a voz embargada pelo choro e saindo de perto dele com passos acelerados.
- Lindo quinteto de dedos na sua bochecha, mica. – Rod comentou na hora do intervalo, fazendo Chay gargalhar. Mel e Lua estavam na fila da cantina.
- Ela não acredita em mim. – resmungou.
- Eu também não acreditaria. – Chay manifestou-se. – Dadas as circunstâncias...
- Estou dizendo, dude. Armaram pra mim. Eu não fiz aquilo!
- Ok, mica. – Rod fez cara de tédio. – Vamos supor que você não tenha bebido e feito aquilo sem pensar. Quem teria armado pra você e com que propósito?
- Eu não bebi. – o garoto expirou impaciente. – Primeiro porque mesmo estando bêbado eu tenho consciência dos meus atos... Ou pelo menos me lembro deles... E segundo porque no dia seguinte nem de ressaca eu estava.
- Tudo bem, gênio. – Chay encheu a boca de batatas fritas. – Quem armou pra você, então?
- Kimberly. – disse o nome com raiva.
- Por que ela teria feito isso?
- Porque... Ela. Gosta. De mim. Oras! – falou soletrado, fazendo com que os amigos o encarassem durante um tempo, depois caindo na gargalhada.
- Custamos a acreditar que a Sophia caiu na sua laia, dude. Kimberly já é demais. – Marques colocou a mão no abdômen.
- Luinha... – Mel disse segurando o braço da garota enquanto estavam na fila, fazendo-a a encarar. – Preciso conversar com você.
- Diga.
- Eu... – media palavras. – Meio que... Preciso da sua ajuda.
- Estou a sua disposição. – a outra deu um sorriso meigo. – Em quê precisa? Literatura? História? Problemas amorosos com Chay? – brincou, fazendo a amiga rolar os olhos. Depois de algum tempo em silêncio, o semblante de Mel se alterou completamente, do brincalhão para o sério.
- É um assunto... Grave. – abaixou o tom de voz.
- Ok, você está começando a me preocupar... – O que poderia ser?
- “É uma infelicidade da época que os loucos guiem os cegos.” – Thur disse sentado ao lado de Lua, na aula de literatura. Suas cadeiras estavam juntas e eles tinham conseguido manter uma conversa agradável sobre o trabalho, até então. – Gosto de Shakespeare.
- Eu também. – a garota apoiou o cotovelo na mesa e o rosto na mão. – Era uma pessoa que sabia o que dizia... – um breve silêncio se instalou entre os dois.
Lua relembrou os dias anteriores, pensando no quanto tinha se sentido bem ao receber a carona de Arthur. O quanto tinha se sentido aconchegada ao seu lado. O quanto tinha se sentido estranha ao ouvi-lo pronunciar certas palavras...
- Thur?
- Hm?
- Qual é o abismo? – perguntou simplesmente, fazendo o rapaz olhá-la de rabo de olho.
Ele estava como sempre: cabelos bagunçados, bochechas levemente rosadas, mangas da blusa social arregaçadas, olhos duros. Frios, foscos. Pareciam guardar algum mistério, segredo...
Arthur sempre fora um dos “queridinhos” das meninas, apesar de que agora, maioria delas - pelo menos as prudentes - resolvia ficar longe dele. Não entendia Lua. Não entendia a curiosidade da garota por sua vida. Não entendia seu sorriso sempre meigo, apesar de tratá-la com frieza. E o que menos entendia era sua atração quase magnética por ela... Por que ela?
Ficou em silêncio, obviamente deixando claro que se sentiria desconfortável respondendo aquela pergunta. Oh, desconfortável era eufemismo...
- É a vida e a morte, Arthur? – perguntou pesarosa. O garoto sentiu o coração descompassar, apenas tendo uma reação: virar seu olhar pra frente. Lua soltou um suspiro pesado ao vê-lo fazer isso.
As garotas estavam sentadas na grama perto do ginásio, matando o quarto horário. Kimberly fixava o vazio enquanto Brittany acendia o isqueiro e dava uma tragada no cigarro em seus dedos.
- Merda. – a primeira balbuciou, tacando uma pedrinha a metros de distância. – Tomara que aquele cara nunca nos procure de novo.
- Ele não vai, Kim. – a loira revirou os olhos, como se fosse óbvio. – Ele tem tanto a perder quanto nós.
- Por que mesmo nos metemos nessa merda de situação?
- Os fins justificam os meios. – soltou a fumaça.
- Você ainda acha que o Aguiar vai te querer depois de tudo? – perguntou quase inocentemente, fazendo a amiga tirar as costas da parede para encará-la.
- Óbvio que vai! Ele não sabe de nada... Nem vai ficar sabendo. – respondeu nervosa. – Ele é meu, Kimberly.
- Quem me dera saber como é amar alguém... – Kimberly deu uma risada abafada.
A morena deu uma olhada no local tendo uma lembrança: talvez o início de tudo aquilo...
“- Olha lá, Brit! – falou boquiaberta, chegando cautelosa atrás do ginásio.
- Não acredito. – a amiga deu uma risada de deboche. O céu já estava negro. – Ele com a... Iv?
As duas observavam um casal que se beijava intensamente e que vez ou outra deixavam as mãos percorrerem livremente o corpo do outro.
- Vaca. – a loira rosnou por entre os dentes, observando o garoto puxar a blusa da menina pra cima.
- Wow! As coisas estão esquentando por aqui... – Kimberly deu uma risada pervertida. – Vamos embora, Brittany.
- Coitada da Iv, se ela acha que vai ficar por isso mesmo. – murmurou, antes de virar as costas e se afastar.”
A sala de aula estava uma paz aquela hora...
- Okay, Mel. Desembucha antes que o Rod pire com a minha demora. – Lua cruzou os braços ao se sentar do lado da amiga, no fim do horário.
Mel prendeu os cabelos longos em um coque, sentindo um suor gelado brotar em seu pescoço. Talvez não fosse tarefa dela tratar desse tipo de assunto com a menina, mas ela precisava saber o que queria... E seria com a ajuda dela.
- Luinha... Você já ouviu falar... – pigarreou. – De Ivane Whinsky? – falou um pouco mais baixo, vendo que algumas pessoas ainda estavam na sala.
Lua encarou-a durante um largo momento, depois deu um suspiro pesado e respondeu:
- Já. – Mel expirou rapidamente, aliviada ao saber que não seria a primeira a tocar naquele assunto.
- O que, exatamente, você sabe sobre ela?
- Não muito. – Luinha olhou-a preocupada, depois deixou seu olhar cair. – Ela era sua amiga e da ex-namorada do mica. Foi assassinada ano passado e se parecia muito comigo... Só.
- Você é a cara dela. – a garota deu ênfase.
- Não entendo o que eu possa te ajudar com relação a isso... – Luinha estava confusa.
- Você... – Melzinha analisou a última pessoa que saia da sala, deixando-as sozinhas. – Tem idéia de como ela morreu? – Lua balançou a cabeça para os dois lados, em negação. – Ela levou um tiro... À queima roupa.
A menina dos cabelos escuros engoliu a seco. Era um jeito horrível de se morrer... Uma morte brutal. Rápida.
- Ainda não entendo. – disse com a voz falha. – Quem... A matou?
O silêncio reinou pelo ambiente enquanto Luinha se perdia em perguntas, fixando seu olhar nos olhos pesarosos de Mel.
- Chay, eu ainda não entendo porque me chamou aqui. – Rod disse mordendo um cachorro-quente, na lanchonete em frente à escola.
- Queria ficar a sós com você... – Chay brincou, fazendo o amigo dar o dedo e em seguida, gargalhando.
- Sério, dude. O que foi? – encarou-o desconfiado.
- Mel está conversando com a Luinha...
- E...?
- Sobre a Iv. – disse devagar, fazendo com que Rod se engasgasse.
- Por quê? - ele perguntou entre soluços.
- Escute tudo antes de dar palpite, okay, mate? – o outro perguntou com cautela.
- Festinha na sua casa? – Duan perguntou, sentado a duas mesas dos outros dois rapazes, na lanchonete. Estava conversando com o capitão e o zagueiro do time de futebol.
- É, meu chapa. Morar sozinho tem suas vantagens... – Bennet gargalhou.
- Ótimo. – o loiro deu de ombros. – Que dia?
- Sexta à noite. Chame quantas pessoas quiser. – sorriu maliciosamente. – Quanto mais melhor.
O garoto andava inexpressivo até o Audi preto, passando pela grama do pátio da escola. Incomodava-se com o barulho. Incomodava-se com as pessoas. Incomodava-se com o ambiente...
- Thur! – ouviu uma voz feminina gritá-lo.
‘Merda’, pensou antes de olhar friamente por cima dos ombros.
- Por que não me ligou depois? – a garota dos cabelos loiros e longos fez bico. Ela tinha os olhos muito azuis e um rosto que, se não fossem as circunstâncias, ele acharia bonito.
- Depois de quê, Brit? - estava completamente impaciente.
- Você sabe... – ela o abraçou pela cintura, sorrindo insinuante.
- Brittany, olha... Eu estou sem tempo agora. Não posso conversar. – afastou seus braços e continuou seguindo para o veículo, deixando uma menina furiosa pra trás.
'As coisas não serão novamente assim... Não mesmo!', ela pensou, soltando quase um rugido.
- Ninguém sabe ao certo... – Mel respondeu, depois de alguns largos segundos em silêncio.
- Como assim ninguém sabe? Ninguém foi preso? A polícia não foi atrás do culpado? – Lua assustou-se.
- Até que foi... Um jardineiro. Mas não acredito na culpa dele...
- Melzinha! – a garota levou a mão a boca. – Quer dizer que o criminoso pode estar à solta?
- Ele está à solta. – Mel enrijeceu o maxilar, estreitando os olhos. Lua sentiu o coração bombear mais fortemente com a declaração.
- Como você tem certeza? – perguntou baixo.
- Eu o vi.
Escola de poderes
Escola de poderes 10° Capitulo
POV’s Lua
O lugar que eu dei para a Carla era tipo um local pra mim dominar meus poderes,meu pai que deixou pra mim.Estava esperando a Carla em frente a minha casa,foi quando passa o Arthur e a Escandalosa.Assim que eles passaram eles me olharam e cuxixaram,é hoje.
Arthur:Eai sugadora?Como vai? – Dito isso ele veio em minha direção,eu não to com muita paciência pra pirralho
Lua:Vou bem,já você eu não acho que vai né?! – Levantei e fiquei de braços cruzados na frente dele
Arthur:Por que?
Lua:Ah cada dia que passa você fica menos inteligente,é ta tenso,mas não desista peça pro seu grupinho de fúteis arranjar um cérebro de porco,pra você pensar mais – Dei dois tapinhas no ombro dele,vi que a Escandalosa não estava lá
Arthur:É?! – Assenti – Mas olha,eu gosto tanto desse meu cérebro,sabe por que?
Lua:Por que? – Levantei minha sombracelha,senti duas mãos quente me puxando pra perto dele.Soltei um gritinho de assustada.Estava de frente pra ele,olho com olho,boca perto de boca.Minhas mãos estavam espalmadas em seu peito.E as dele em minha cintura
Arthur:Por que eu não preciso pensar tanto na conseqüência se eu te der um beijo – Dito isso ele chegou mais perto dos meus lábios,eu não sabia controlar minhas emoções minhas atitudes.Assim que nós roçamos os lábios,alguém atrapalhou
Carla:Lua!!! – Ela estava me olhando assustada,assim que eu olhe pro lado me dei conta do que estava fazendo e o impurrei
Lua:Nunca mais chegue perto de mim,se quer beijar,beije o projeto de Barbie paraguaia – Assim puxei a Carla pelo braço,olhei pra trás e ele estava na mesma posição.Deu graças a Deus pela Carla ter chegado,mais será que eu não queria?Cara agora eu estou mais confusa que tudo.
POV’s Arthur
Estava indo pra casa do Mika,lá ia ter uma pequena comemoração de boas vindas para os populares,mas não foi o Mika quem fez a festa e sim a irmã dela Rayana,ela sempre tentou se enturmar com agente,mas nunca conseguiu,não sei por que ele fez essa festa.Mas tudo bem.Ela era gostosa pra caramba,e também tem um poder muito maneiro.Assim que passamos em frente a um apartamento,vi a Lua sentada avisei minha Irma que eu ia depois ela concordou assim que comecei a implicar com ela,eu não sei por que eu faço isso eu acho que pra manter mais perto dela.Assim que comecei a implicar com ela.Ela não me ofendeu,ela estava de frente pra mim,com aqueles lábios carnudos e rosa.Puxei ela pela cintura,pudi sentir seu perfumo,não era nem doce nem muito forte era sobre medida pra ela.Quando estávamos quase nos beijando.Vi a vulcânica nos atrapalhar,ela saiu dos meus braços e entrou dentro do prédio.O que eu ia fazer?Ia beijar ela?Será que eu estou gostando dela?Não de hipótese alguma!Será?
POv’s Lua
Assim que eu cheguei no apartamento,fomos no local,expliquei a ela o que aconteceu.Assim que chegamos fui logo falando
Lua:Primeiro você nunca pode ser o que eles falam,deixa isso pra lá ok?! – Ela assentiu – O que sabe fazer?
Carla:Eu não acho.. – O interrompe
Lua:Você quer aprender não quer? – Eal assenti – Então vamos – Começamos,ela sabe muito mais que pensa,terminamos e fomos jantar.Jantamos e ficamos conversando depois de adormecer,mais anttes de dormir eu pensei nele.Oh Good,eu estou gastando dele
POV’s Lua
O lugar que eu dei para a Carla era tipo um local pra mim dominar meus poderes,meu pai que deixou pra mim.Estava esperando a Carla em frente a minha casa,foi quando passa o Arthur e a Escandalosa.Assim que eles passaram eles me olharam e cuxixaram,é hoje.
Arthur:Eai sugadora?Como vai? – Dito isso ele veio em minha direção,eu não to com muita paciência pra pirralho
Lua:Vou bem,já você eu não acho que vai né?! – Levantei e fiquei de braços cruzados na frente dele
Arthur:Por que?
Lua:Ah cada dia que passa você fica menos inteligente,é ta tenso,mas não desista peça pro seu grupinho de fúteis arranjar um cérebro de porco,pra você pensar mais – Dei dois tapinhas no ombro dele,vi que a Escandalosa não estava lá
Arthur:É?! – Assenti – Mas olha,eu gosto tanto desse meu cérebro,sabe por que?
Lua:Por que? – Levantei minha sombracelha,senti duas mãos quente me puxando pra perto dele.Soltei um gritinho de assustada.Estava de frente pra ele,olho com olho,boca perto de boca.Minhas mãos estavam espalmadas em seu peito.E as dele em minha cintura
Arthur:Por que eu não preciso pensar tanto na conseqüência se eu te der um beijo – Dito isso ele chegou mais perto dos meus lábios,eu não sabia controlar minhas emoções minhas atitudes.Assim que nós roçamos os lábios,alguém atrapalhou
Carla:Lua!!! – Ela estava me olhando assustada,assim que eu olhe pro lado me dei conta do que estava fazendo e o impurrei
Lua:Nunca mais chegue perto de mim,se quer beijar,beije o projeto de Barbie paraguaia – Assim puxei a Carla pelo braço,olhei pra trás e ele estava na mesma posição.Deu graças a Deus pela Carla ter chegado,mais será que eu não queria?Cara agora eu estou mais confusa que tudo.
POV’s Arthur
Estava indo pra casa do Mika,lá ia ter uma pequena comemoração de boas vindas para os populares,mas não foi o Mika quem fez a festa e sim a irmã dela Rayana,ela sempre tentou se enturmar com agente,mas nunca conseguiu,não sei por que ele fez essa festa.Mas tudo bem.Ela era gostosa pra caramba,e também tem um poder muito maneiro.Assim que passamos em frente a um apartamento,vi a Lua sentada avisei minha Irma que eu ia depois ela concordou assim que comecei a implicar com ela,eu não sei por que eu faço isso eu acho que pra manter mais perto dela.Assim que comecei a implicar com ela.Ela não me ofendeu,ela estava de frente pra mim,com aqueles lábios carnudos e rosa.Puxei ela pela cintura,pudi sentir seu perfumo,não era nem doce nem muito forte era sobre medida pra ela.Quando estávamos quase nos beijando.Vi a vulcânica nos atrapalhar,ela saiu dos meus braços e entrou dentro do prédio.O que eu ia fazer?Ia beijar ela?Será que eu estou gostando dela?Não de hipótese alguma!Será?
POv’s Lua
Assim que eu cheguei no apartamento,fomos no local,expliquei a ela o que aconteceu.Assim que chegamos fui logo falando
Lua:Primeiro você nunca pode ser o que eles falam,deixa isso pra lá ok?! – Ela assentiu – O que sabe fazer?
Carla:Eu não acho.. – O interrompe
Lua:Você quer aprender não quer? – Eal assenti – Então vamos – Começamos,ela sabe muito mais que pensa,terminamos e fomos jantar.Jantamos e ficamos conversando depois de adormecer,mais anttes de dormir eu pensei nele.Oh Good,eu estou gastando dele
domingo, 3 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)